October 29, 2008

Kate Nash is a bash!

Ando a ouvir o álbum Made Of Bricks de 2007 desta cantora e compositora londrina que me foi "apresentada" pela MJ a.k.a Tretas, uma porreira (já ouviste isto pá?), e tenho a dizer que é assim a coisa mais prodigiosa que tive o prazer de ouvir nos últimos tempos. Tudo começou quando me deparei com o vídeo de Nicest Thing, uma espécie de wish list em forma de carta de amor, fabulosa, a qual aspirei a "copiar" mas da intenção ainda não saí.
.
Então é o seguinte:
Aquele sotaque é irresistível e só por aí aspira a pontuação máxima;
Aquela eloquência põe-me literalmente de sorriso nos lábios; não há cá eufemismos, as palavras são simples e as frases directas mas, no conjunto, formam uma fábula. Ao ouvir as suas letras apercebo-me da possibilidade de, por vezes, o mundo parecer cor-de-rosa, com passarinhos a cantar e borboletas a esvoaçar;
As melodias são surpreendentemente pop, mas daquele de qualidade, que não enjoa e não deriva de uma fórmula, só do talento que inunda alguns. Poucos.
As expressões "shit" ou "dickhead" nunca me pareceram tão naturais e encantadoras.
Não sei o que dizer mais sobre este encantamento mas é possível que futuramente o faça.
Já perceberam que a Kate Nash rula, certo?

;)

October 28, 2008

House M. D.



"I´ll race ya."
.
Ai Thirteen, Thirteen.
.
Ai.

Wish List #3

.
I wish you knew you´re my type.
.

October 26, 2008

The Interpreter

- What do you do when you can´t sleep?

- I stay awake.

Ah.

October 21, 2008

Olha que duas...

Yap.Tá quase.
Já faltou mais.
Tou a gozar.
Mas que são duas divorciadas pintas, isso ninguém lhes tira.

October 17, 2008

In Plain Sight

"We all live in hiding. In one way or another, each of us conceals pieces of ourselves from the rest of the world. Some people hide because their lives depend on it, others because they don't like being seen. And then there are the special cases, the ones who hide because, because they just want someone to care enough to look for them. "

Who´s your mommy now?

Já tinha achado uma enorme pinta à Debbie enfiada no Darfur noutra série, ER, e qual não é o meu espanto quando descubro que se trata da mesma actriz. Mary McCormack, going on 40. Niiice.

October 12, 2008

Welcome To The Cruel World

"Hope you find your way.
.
I will gladly say goodbye."
.
Welcome to the cruel world.

October 09, 2008

"Glamurooooosa!"


Luana Piovani, que bela peça me saiu: "To indo checar se a Madonna ta mais ou menos gostosa do que há dois anos. Não tem nada mais inspirador para o meu novo motor 3.2, do que ver a Madonna rebolando. O projeto verão 2009 chama-se: hard candy butt."

Deparei com a sua eloquência num tal programa sobre mulheres de um tal canal para mulheres, e descobri que esta "bomb-shell" é, acima de tudo, uma personalidade magnetizante e uma artista profundamente envolvida na intervenção social. Ar fresco. Bomba 3.2.

October 07, 2008

Hexxxxxx

Xena in the Arena.

October 06, 2008

Lugar à Intervenção

"Percebo que um pai ou uma mãe prefira que o filho ou a filha tenha uma sexualidade semelhante à sua - entenda lá isso como entender. Percebo até que haja quem considere, por motivos religiosos ou outros quaisquer, incluindo os exclusivamente práticos (a vida é - et por cause - mais difícil para os homossexuais), que gostar de pessoas do mesmo sexo é menos bom do que gostar de pessoas de sexo diferente. O que não consigo de todo compreender é que alguém ache que «reprimir» - ou seja, no caso, ignorar ostensivamente essa possibilidade ou considerá-la depreciativamente - tenha outro resultado que não o de, na melhor das hipóteses, transmitir preconceitos e, na pior, criar infelicidade ou infligir dor. A ideia de que é possível condicionar um filho ao nível das orientações sexuais (...) é de um tal absurdo e de uma tão extraordinária e gratuita crueldade (...), que parece impossível que possa sequer passar pela cabeça de alguém. O problema é que passa. E todos os dias, numa casa perto de nós - talvez na nossa.

De onde, de que lugar medonho vem esta terrível insensibilidade? Que pode justificar que se ignore assim os sentimentos das pessoas por quem é suposto ter-se um amor incondicional? Em nome de que «bem» se faz tanto mal? Suponho que não haja uma resposta satisfatória. A não ser a óbvia: quem faz isto não sonha, na maior parte dos casos, poder fazer mal. É um problema de deficiência imaginativa, de incapacidade empática, de negação primária e paradoxal: aquilo que se quer evitar não pode ser possível. O carácter contraditório e brutal desta atitude é talvez a mais clara evidência da fobia a homossexuais a que se costuma dar o nome de homofobia. Que outra explicação encontar para isto senão a de um medo e de um nojo irracionais?

(...) Para esta gente, a homossexualidade é algo de impensável e os homossexuais são uma espécie de seres mitológicos, aberrações sem sentimentos, a perversidade sobre pernas. A natureza da aversão, que se esgota numa característica tão íntima e inofensiva como a sexualidade (não estamos a falar da pertença a um grupo terrorista, certo?), evoca a fúria sanguinária do fundamentalismo religioso e étnico, a fúria que queima, esfola e mata por reduzir as pessoas a uma característica - a característica de «outro»."

-Fernanda Câncio em Notícias Magazine de 5 de Outubro de 2008.

Não é a primeira vez, nem segunda ou terceira, que me apercebo que a jornalista nutre especial paixão por este tema. Intriga-me um pouco. Este texto é fabuloso, pelo menos para mim, porque acertou em cheio na situação e sentimento que tinha vivido, mais uma vez, poucos minutos antes de o ler. E a intriga que me desperta é: de onde vem esta sabedoria? Já passou pelo mesmo? Tenho a ideia de que este tipo de intervenção, intelectual, vem de um lugar muito comfortável chamado heterossexualidade. Estou certa? É que se estiver, esta mente revela-se extraordinariamente iluminada. E, porque intervém no país que somos, avant la lètre.