Bem, por onde começar? Essa é que é a questão. Porque depois de se sonhar que a senhora acima representada deixa a família (pois sim) e me cai nos braços, há, como dizer, assim uma certa dificuldade em ver a coisa tão nítida como foi nesse sonho. Os meus são quase sempre disparatados, e este, como já se percebeu, não foi excepção. Arrisco a dizer que a sua imagem apareceu como uma projecção (e que projecção!) da pessoa que me assombrou a noite anterior.
Maria Lisboa, 6ª feira à noite, a abarrotar de "convidados" de um 5º aniversário de uma certa rede. Tudo muito bem. Tudo muito giro. Dou de caras com um fantasma. Ou assim me pareceu. Só depois de muitas tentativas furtivas de tirar a limpo se sim, se não,
depois de muitas arritmias e joelhos tremidos, cheguei à conclusão que não. Não era o fantasma que há anos me persegue sem me deixar em paz, que quase nunca vejo, mas as semelhanças eram assustadoras. Se eu tivesse o mínimo de confiança própria ou à-vontade chegava-me à cara da dita cuja e desabafava: "
Atormentaste-me meia noite."
No final da noite, à espera de poder pagar, sentou-se um casal ao meu lado, a "fazer tempo".
Duas estampas, uma delas estilo Joana Solnado (que me perguntou por um isqueiro e eu "Oooohhh porque não o trouxe???!!"), e pimbas! dão uma beijoca depois de se levantarem. Ah Maria, Maria, que bem que me fazes à alma! E à vista! ;)
Aqui vão duas beijocas pra essas alminhas ;)