Tremo na noite escura e fria, tão escura e tão fria. A minha inaptidão destapou-me de um cobertor que não me aquece há anos, que se colava a mim sem eu precisar de fazer nada, apenas estar ao teu lado.. Apenas ser carne e sangue e vida em ti. Apodreço na minha campa, na minha cama, na minha vida por viver.
A minha mão ainda preenche as tuas costelas, os dedos ocupando-lhes os espaços e a palma sugando-lhes o calor. Ainda percorro os teus lábios, mensageiros da água da vida e da morte. Nasci e morri em ti. Morri contigo.
A minha mão ainda preenche as tuas costelas, os dedos ocupando-lhes os espaços e a palma sugando-lhes o calor. Ainda percorro os teus lábios, mensageiros da água da vida e da morte. Nasci e morri em ti. Morri contigo.
6 comments:
bonito...é a primeira vez que vejo alguém nos blogs que percorro a escrever algo parecido e acerca do que às vezes tbm escrevo*
Obrigado pelo elogio ;)
vou espreitar o teu espaço
Saudaçoes
"Apenas ser carne e sangue e vida em ti" eu não digo que a miuda é iluminada? oh sInhores! bjiiiinhes
lol silver :) Florbela Espanca espancava-me se o lesse... é quase plágio... :P beijos
Triste, mas muito belo o que escreveste! Há que ter fé, esperança no futuro! :))
Também gosto de Florbela Espanca! :))
Bjs!
Se há coisa a que me agarre é ao futuro, esse pode-me trazer tudo ;)
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